Conquistando Territorios

Somos um povo egípcio que já deixou sua marca por territórios sulafricanos. Agora invadimos o mundo digital para expandir nossas fronteiras do conhecimento. Do papiro à imprensa, unimos o passado ao presente, para então, prever o futuro. No Gutemblog assumimos a responsabilidade de informar. Nossas matérias têm como objetivo principal fazer um link entre as diferentes ciências, com o intuito de melhorar o compreendimento deste mundo contemporâneo, marcado pela velocidade e simultaniedade com que a informação chega. Um longo caminho foi percorrido desde a prensa de Gutemberg, até o advento da internet, mas estivemos por aqui desde muito antes dos dois.

Não subestimem o poder de uma múmia!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O Dia que Durou 21 Anos



Nas aulas de História do Brasil d Primeiro Bimestre, estudamos o período em que Getúlio Vargas assumiu a presidência do Brasil, e, de quebra, estudamos a política de boa vizinhança dos Estados Unidos em relação ao Brasil durante a 2ª Guerra Mundial.
E foi pesquisando um pouco mais sobre a influencia americana sobre a política interna do Brasil que eu descobri o documentário "O Dia que Durou 21 anos". Ele é dividido em 3 episódios, e explica o papel dos Estados Unidos no golpe militar de 64; tudo disponível no youtube.
Tudo que eu poderia falar sobre o acontecimento tá bem explicado e fundamentado no documentário, então fica aí a dica: Vale a pena conferir!

Parte 1
Parte 2
Parte 3

O Pop não te quer livre


O pop não te quer livre

Já faz algum tempo que nos foi apresentado o vídeo “Story Of Stuff”, que denuncia de forma genial as principais falhas do modo de produção atual, e que de certa forma, explica o motivo pelo seu atual declínio. Mas em meio a toda aquela informação o que capturou meu fascínio foi a maneira como a fase de consumo é retratada no vídeo: “a seta dourada”, que sustenta sozinha todo sistema é, realmente, uma metáfora adequada.

Porém, ouso dizer que chegamos a um ponto onde o protetor da seta tornou-se mais importante que seu protegido. A mídia, que é estruturada de forma a manter a sociedade presa às amarras do chamado “senso comum” provou-se tão eficiente que se tornou uma espécie de sustentáculo da ideologia moderna.

E é nesse contexto que eu gostaria de abrir os olhos da galera para a contradição da mídia, que, de certa forma, confirma a contradição em que a própria ideologia liberalista caiu. Se antes o jargão liberal era justamente a “liberdade de expressão”, o que temos agora é um enfoque na chamada “mentalidade de colmeia”, o individualismo caminha à extinção, o uso da violência como ferramenta opressora é glamourizado na cultura popular.

Como observado, é temática frequente de vídeos na indústria da música (talvez a mais influente na nossa cultura) o culto ao “Estado Policial”: de 2009 pra cá ouve um boom de vídeos retratando alguns dos principais nomes da música internacional vestidos de farda, sorrindo, atirando, e cantando para nós, da forma mais rasa possível, enquanto que os policiais e militares da vida real (sem querer generalizar, claro) cometem absurdos como os que vimos em Guantánamo, como os que vimos no Afeganistão, como os que vimos nas favelas do Rio de Janeiro, e que muita gente aplaudiu.

A cultura pop agora é a cultura do “mais um na multidão”, enquanto ela ainda alimenta a ilusão de que somos “especiais”, reforça a necessidade de que precisamos de alguém para nos dizer o que pensar e o que fazer, nos guiar em como agir da maneira correta; a mídia reforça a ideia de que somos frágeis e que não merecemos, de fato, o individualismo. E essa ideia é justamente o oposto do que o liberalismo, a ideologia que a própria instituição defende. A cultura nunca foi tão fascista.

Entretanto, ainda não vivemos numa distopia, e eu sou daqueles que defende a tese de que, se a utopia é inatingível, também o é a distopia. Devo afirmar que o que me inspirou para escrever esse artigo foi o vídeo clipe da música Born Free, pela artista M.I.A, que basicamente denuncia as violências da polícia/exército americano, e sua política quase genocida, mudando um pouco o alvo, do estereótipo árabe/negro/latino para algo mais... “europeu”. Já vou avisando que o filme não é para os fracos de estômago, é bem direto, com miolos estourando e tudo, mas quem quiser conferir, tá na mão:

http://www.youtube.com/watch?v=OL8H2XzxifI&feature=related

É bom saber que ainda há uma contracultura num tempo em que a própria cultura é aculturada.


Henrique Gentil Marcusso, grupo 6

domingo, 29 de maio de 2011

Dilma suspende KIT Anti-Homofobia

Após protestos das bancadas religiosas no Congressso, a presidente Dilma Rousseff determinou nesta quarta-feira (25) a suspensão do "kit anti-homofobia" que estava sendo elaborado pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas
Diante da decisão de Dilma, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR-RJ), que participou da reunião com Carvalho, afirmou que estão suspensas as medidas anunciadas pelas bancadas religiosas em protesto contra o "kit anti-homofobia".
Em reunião, os parlamentares haviam decidido colaborar com a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, para que ele explique sua evolução patrimonial.
O ministro Gilberto Carvalho negou ter pedido que os parlamentares desistissem de trabalhar pela convocação de Palocci diante da decisão da presidente sobre o "kit anti-homofobia".
"Isso é uma posição deles. Nós falamos para eles que, em função desse diálogo, que eles tomassem as atitudes que eles achassem consequentes com esse diálogo. Eles é que decidiram suspender aquelas histórias que eles estavam falando. Não tem toma lá da cá, não", afirmou.
Os deputados também ameaçaram obstruir a pauta da Câmara e abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a contratação pelo MEC da ONG que elaborou a cartilha.
“Ele [Gilberto Carvalho] disse que tem a palavra da presidente da República de que nada do que está no material é de consentimento dela. E nós suspendemos a obstrução e todas as nossas medidas”, afirmou Garotinho.
Para o líder do PR na Câmara, deputado Lincoln Portela (MG) o conteúdo do material didático é “virulento”.
“A preocupação das pessoas que estão envolvidas nesse cenário é a didática do material colocado. Achamos que a didática é muito agressiva. Temos que tomar cuidado para que a dosagem do remédio não seja mais forte do que aquilo que o paciente quer e necessita”, afirmou.
O kit que estava sendo analisado pelo MEC faz parte do programa Escola Sem Homofobia, do Governo Federal, e contém material didático-pedagógico direcionado aos professores. O objetivo era dar subsídios para que eles abordem temas relacionados à homossexualidade com alunos do ensino médio.
Leia mais:
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/05/dilma-rousseff-manda-suspender-kit-anti-homofobia-diz-ministro.html

Otto von Bismarck

Otto von Bismarck, o chanceler de ferro, foi o estadista mais importante da Alemanha do século 19. Coube a ele lançar as bases do Segundo Império, ou 2º Reich (1871-1918), que levou os países germânicos a conhecer pela primeira vez na sua história a existência de um Estado nacional único. Para formar a unidade alemã, Bismarck desprezou os recursos do liberalismo político, preferindo a política da força.

Em 1862 Bismarck foi nomeado primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros de Guilherme I, rei da Prússia. Logo percebeu o equívoco dos conservadores alemães em deixarem a causa da unificação alemã aos liberais e aos democratas.

A aliança de todos os alemães em um só regime, vivendo num país integrado, estava desacreditada desde o fracasso da Revolução dos Poetas na assembléia nacional de Frankfurt, fechada em 1849. Bismarck reergueu aquele ideal, recorrendo à política que alternava "entre o chicote e o pão-doce", lançando mão da guerra e das negociações diplomáticas, conforme a sua estratégia determinava.

Quando morreu o rei da Dinamarca, Frederico 7º (1863), entrou em questão a sucessão dos ducados de Schleswig-Holstein. Bismarck articulou para levar a Áustria a uma guerra contra a Dinamarca, na qual foi vencida. Em 1865, foi organizada uma administração austro-prussiana nos dois ducados e Lauenburg foi anexado à Prússia. Bismarck recebeu o título de conde.

Aproveitando as discórdias entre Berlim e Viena, Bismarck levou as negociações ao campo de batalha. Isolou a Áustria e convenceu a França e a Itália a ficarem do seu lado. Com a vitória na batalha de Sadowa (1866), a Prússia anexou diversos territórios e formou a Confederação da Alemanha do Norte. Pouco depois Bismarck se voltou contra os exércitos franceses de Napoleão III e, em janeiro de 1871, no Palácio de Versalhes, foi proclamado o Segundo Império Alemão.

Bismarck foi nomeado chanceler e recebeu o título de príncipe. Meses mais tarde, a Alemanha anexou a Alsácia e Lorena - territórios que estarão em litígio entre a França e a Alemanha até a Segunda Guerra Mundial. Entre 1870 e 1890, Bismarck dominou a política internacional européia. Seu sistema se baseava na aliança Alemanha-Áustria-Rússia e no isolamento da França.

Em 1883, formou-se a tripla aliança entre a Alemanha, Áustria e Itália. Em 1887, a Alemanha assinou um pacto de amizade com a Rússia. Após um breve reinado de Frederico III, o poder ficou nas mãos de Guilherme II que, com um projeto de legislação social, desentendeu-se com o chanceler e o constrangeu à renúncia.

O chanceler de ferro recolheu-se à propriedade da família na Prússia, onde morreu aos 83 anos, após escrever suas memórias, "Pensamentos e Recordações.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A perua da vez que pede passagem

Val Marchiori virou o assunto do momento. É claro que uma mulher que gasta 75 mil reais em compras nunca iria passar despercebida. Val foi o destaque das ultimas semanas porque deu uma entrevista para a revista Veja SP, mas quase ninguem sabe que Val tem um quadro no programa de Amaury Jr. e seu quadro aborda o mercado de luxo.
Val mora em um apartamento avaliado em 14 milhões de reais, anda pela cidade em um carro blindado e usa um avião para as viagens de fim de semana. E vocês devem estar se perguntando o porquê de tudo isso. É simples, o desejo de Val é ser parte da elite paulistana, compra e esbanja para chamar a atenção das socialites paulistas. Porém, é extremamente difícil fazer parte dessa elite, não basta apenas ter dinheiro e sim pertencer as familias tradicionais de São Paulo e ter principalmente cultura. Val gasta 75 mil reais em compras e também em outras coisas materias para entrar em 0,5% da população brasileira.
Mas não podemos julga-lá. E a elite paulistana? Será que não é ela que impõe essas "condições"?

A revista Veja SP publicou a rotina de Val. Olhem só:

7h30 — Acorda e arruma os filhos gêmeos para a escola

8h00 — Toma café da manhã com as crianças

9h30 — Treina com o personal trainer Daniel Furquim. Faz séries para fortalecer os braços, as pernas e os glúteos

12h00 — Senta-se em seu salão de beleza, que fica ao lado do closet, para que o maquiador particular Duda Martins lhe prepare o cabelo e o rosto. Sai de lá com lápis escuro e sombra prata nos olhos, além de batom rosa. As madeixas ficam mais reluzentes com o efeito do baby liss

13h30 — Reunião com o produtor Cadu Luiz para discutir as pautas do seu quadro no Programa Amaury Jr.

14h30 — Almoço com amigos no restaurante Antiquarius. Um de seus pratos prediletos é salmão ao molho de laranja acompanhado de arroz com amêndoas

16h00 — A tarde de compras tem início na butique Versace, sua marca favorita. “É a minha cara.” Manda entregar em casa uma estola de pele de raposa na cor lilás

16h30 — Mais compras, na NK Store. Arremata um belíssimo par de brincos de rubi Jack Vartanian e um blazer acinturado da marca Azzedine Alaïa

18h00 — Visita a loja da Salvatore Ferragamo. Prova alguns lenços de seda que vieram da Itália na última semana. Mas, desta vez, sai de mãos abanando

18h30 — A peregrinação de compras termina na Dior. Cumprimenta as vendedoras uma a uma e confere os novos vestidos. Leva um modelito de tricô nas cores rosa e branco

19h00 — Descansa em casa enquanto escolhe no seu closet o vestido e as joias que vai usar no jantar. Seu maquiador já está a postos para lavar o cabelo dela, assim como maquiá-la e penteá-la

21h30 — Com vestido de seda Gucci e bolero de lã Versace, chega ao Fasano. “Ela é uma mulher exuberante e carismática”, diz Rogério Fasano

A CONTA DA JORNADA

11.500 reais — Estola lilás de pele de raposa Versace
+
49.000 reais — Brinco de rubi Jack Vartanian
+
7.500 reais — Blazer de lã Azzedine Alaïa
+
4.500 reais — Vestido rodado nas cores rosa e branco Dior
+
3.312 reais — Jantar no restaurante Fasano regado a champanhe Veuve Clicquot
=
75.812 reais (total gasto no dia 29 de abril)


Osama bin Laden e a Geopolítica do terror


É claro que é de conhecimento geral o atentado de 11 de setembro. Porém, será que esse conhecimento é realmente um entendimento dos fatores pré e pós o atentado? Ou apenas uma absorção do que a mídia passou para o público? A aula do prof. Edu junto com a prof. Alê nesse sábado (21) serviu para que entendêssemos as raízes e consequências desse acontecimento devastador.
O pré 11 de setembro envolve Revolução de Saur, uma espécie de alusão à Guerra Fria: de um lado o guerrilheiros afegãos apoiados pelos Estados Unidos e do outro os partidos comunistas junto com a União Soviética. Guerrilheiros estes que se transforam no grupo Talibã. É preciso entender que o ambiente e as condições da região são propícios à formação de grupos como este. A falta de intervenção do Estado leva à intervenção da Igreja que favorece a formação de grupos com fundamentalismo religioso. Nasce uma revolta contra o Ocidente que se intensificou com a criação do estado de Israel, um país com a cara dos Estados Unidos no meio do Oriente. A Al Qaeda, suposto grupo terrorista responsável pelo atentado, surgiu também como um grupo participando de um movimento anti-russo formado pelos Estados Unidos e que possuia como um de seus líderes Osama bin Laden que acabou se tornando uma ferramenta importantíssima para os Estados Unidos por causa de sua influência política e econômica. Porém após a Primeira Guerra do Golfo a situação se inverteu. A guerra passou a ser uma guerra dos Estados Unidos contra os islâmicos. Osama se sentiu traído e resolveu opôr-se aos Estados Unidos e seus aliados. A partir daí a Al Qaeda passa a ver os Estados Unidos como um opressor dos muçulmanos.
O pós 11 de setembro resumi-se na Doutrina Bush, uma espécie de guerra preventiva que após o atentado tornou-se escancarada e ilimitada. Guerra essa que visa a "proteção" do mundo. Venhamos e convenhamos, que espécie de proteção é essa? E outra: o que é pior, o fundamentalismo religioso ou o fundamentalismo econômico? Os Estados Unidos são uma das principais causas do atentado de 11 de setembro. Essa sua suposta guerra preventiva faz com que ele provoque conflitos antes inexistentes em regiões muito além de seus limites geográficos. E a missão de proteger o mundo está muito além de sua capacidade.

domingo, 22 de maio de 2011

Índia e Sudeste Asiático - Clima Tropical de Monções

As monções são um fenômeno que acontece todo ano no Sudeste Asiático e na Índia. São ventos que fazem chover ou não chover em determinada parte do ano. Em 6 meses do ano (inverno) não chove, e nos outros 6 meses (verão), chove. Isso acontece por causa do El niño (ventos quentes) ou do La niña (ventos frios) que leva os ventos do Chile até a Ásia.

As monções são as principais responsáveis pela produção agrícola desses países, porém, causam enchentes catastróficas, principalmente em Bangladesh.

Os ventos sempre saem da área de maior pressão atmosférica para a área de menor pressão atmosférica. Quando eles saem do mar para a terra, são chamados de "Maral", e quando eles saem da terra para o mar, são chamados de "Terral".

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Vacina contra uma versão da HIV funciona em macacos


Pela primeira vez cientistas conseguem proteger primatas contra o vírus SIV, 'parente' do HIV.

A vacina foi testada em 24 macacos-rhesus e obteve êxito em 12 deles, os quais ficaram totalmente protegidos contra o SIV, quando entraram em contato com o vírus um ano depois. A diferença dessa vacina para as anteriores já testadas é que ela utiliza um hospedeiro inofensivo como hospedeiro do vírus principal. A equipe da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon colocou genes do vírus SIV dentro de outro vírus não perigoso chamado cytomegalovírus rhesus (RhCMV) e só então injetaram o material nos animais. Depois compararam sua eficácia com vacinas convencionais, onde os genes do SIV são colocados dentro de um adenovírus, como aquele que causa a gripe.

Enquanto a vacina de RhCMV se replicava e estimulava o corpo do macaco a produzir anticorpos contra o SIV durante toda a sua vida, a tradicional apenas se replicou uma vez e desapareceu. O novo método testado mantém o sistema imunológico sempre em alerta, quando uma infecção começa, o organismo é capaz de acabar com ela. Os animais que receberam a imunização tradicional conseguiam lutar contra a infecção no começo, mas depois o corpo cedia.

Antes de iniciar qualquer pesquisa em humanos, os cientistas deverão tentar entender por que a vacina funcionou com total eficácia em apenas metade dos macacos, os outros 12, que também receberam a nova vacina, contraíram o vírus normalmente.

A Unificação Italiana



O modelo político-territorial da Itália, no início de século XIX, sofreu grande intervenção por parte das medidas firmadas pelo Congresso de Viena de 1814. Com os acordos consolidados, a atual região da Itália ficou dividida em oito estados independentes, sendo que alguns deles eram controlados pela Áustria.

Nesse mesmo período, diversos movimentos nacionalistas afloraram em diferentes partes da Itália. Envolvendo grupos de trabalhadores urbanos e rurais e alcançando até mesmo a burguesia nacional, o Risorgimento manifestava-se em ideais que passavam por tendências republicanas e, até mesmo, monárquicas.

Outra interessante manifestação nacionalista também pôde ser contemplada com o aparecimento dos carbonários. A ação dos carbonários se estabeleceu ao sul da Itália sob a liderança do comunista Filippo Buonarotti. Lutando contra a ação dos governos absolutistas, o carbonarismo foi um dos mais importantes movimentos nacionalistas de bases popular da Itália.

Em 1831, Giuseppe Mazzini liderou outro movimento republicano representado pela criação da Jovem Itália. Mesmo não obtendo sucesso, o nacionalismo italiano ainda teve forças para avivar suas tendências políticas. No ano de 1847, uma série de manifestações anti-monárquicas tomaram conta da região norte, nos reinos de Piemonte e Sardenha, e ao sul no Reino das Duas Sicílias. No Reino da Lombardia consolidou-se um dos maiores avanços republicanos quando o rei foi obrigado a instituir um Poder Legislativo eleito pelos cidadãos.

Mesmo com a agitação dessas revoltas, a presença austríaca e o poder monárquico conseguiram resistir à crescente tendência republicana. Só com o interesse da burguesia industrial do norte da Itália, politicamente patrocinada pelo primeiro-ministro piemontês Camilo Benso di Cavour, que o processo de unificação começou a ter maior sustentação. Angariando o apoio militar e político dos Estados vizinhos e do rei francês Napoleão III, em 1859, a guerra contra a Áustria teve seu início.

Temendo a deflagração de movimentos de tendência socialista e republicana, o governo Francês retirou o seu apoio ao movimento de unificação. Ainda assim, Camilo di Cavour conseguiu unificar uma considerável porção dos reinos do norte. Nesse mesmo período, ao sul, Giuseppe Garibaldi liderou os “camisas vermelhas” contra as monarquias sulistas. Para não enfraquecer o movimento de unificação, Garibaldi decidiu abandonar o movimento por não concordar com as idéias defendidas pelos representantes do norte.

Dessa maneira, os monarquistas do norte controlaram a unificação estabelecendo o rei Vítor Emanuel II. No ano de 1861, o Reino da Itália era composto por grande parte do seu atual território. Entre 1866 e 1870, após uma série de conflitos, as cidades de Veneza e Roma foram finalmente anexadas ao novo governo. A unificação da Itália teve seu fim no ano de 1929, quando após anos e anos de resistência da autoridade papal, o tratado de Latrão completou a formação da nação italiana.

Apesar de representar uma luta histórica ao longo do século XIX, a unificação italiana não conseguiu prontamente criar uma identidade cultural entre o povo italiano. Além das diferenças de cunho histórico, lingüístico e cultural, a diferença do desenvolvimento econômico observado nas regiões norte e sul foi outro obstáculo na criação da Itália.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Estudante é assassinado em campus da USP










O estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, que cursava o 5º ano de Ciências Atuariais foi assassinado nesta quarta-feira (18/05) a noite após uma tentativa de assalto no estacionamento da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA – USP).

O estudante foi abordado e entrou em luta corporal com o assaltante chegando a quebrar a maçaneta do veículo. Quando o assaltante sacou a arma, Felipe tentou entrar em seu carro blindado para se proteger, mas não foi rápido o bastante. Acabou sendo baleado e morto. O assaltante fugiu sem levar nada.

Segundo a Policia Militar, um segurança do estacionamento da universidade escutou os disparos e correu para o local, mas quando chegou, o corpo de Felipe ja estava no chão. Ao lado de Felipe havia uma chave quebrada, um óculos e um celular.

Testemunhas dizem ter visto o homem seguir Felipe até o estacionamento após sua aula na faculdade.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Notícia da semana: STF reconhece direitos de casais do mesmo sexo


O STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu a união estável de casais homossexuais, que passam agora a ter os mesmos direitos civis que heterossexuais. A decisão é histórica e afeta 60 mil casais gays no país, segundo dados do Censo 2010.

Entre os direitos estendidos a casais homossexuais estão: adoção de filhos, inclusão de parceiros como dependentes no plano de saúde, declaração conjunta do Imposto de Renda, adoção do sobrenome do parceiro e recebimento de pensão e herança. A única restrição continua sendo o casamento civil, que depende da votação de leis específicas pelo Congresso.

Antes da resolução do Supremo, casais do mesmo sexo tinham que recorrer à Justiça e ficavam à mercê da interpretação de juízes sobre a legislação. Agora, as instâncias inferiores devem seguir a decisão dos magistrados.

Obviamente, a Igreja Católica reagiu contra a decisão, alegando que a família deve ser constituída por pessoas de sexos opostos. Entretanto, entidades ligadas aos direitos homossexuais comemoraram o resultado como um grande avanço social e de cidadania.

Em julho do ano passado, a presidente argentina Cristina Kirchner promulgou uma lei que permite o casamento de homossexuais. A Argentina foi o primeiro país na América Latina e o décimo no mundo a legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo.


domingo, 15 de maio de 2011

O LONG(UÍSSM)O SÉCULO XIX.


Estamos vendo desde o bimestre passado os acontecimentos que determinaram grande parte da forma como vivemos hoje. O “longo século XIX”, que se inicia na Revolução Francesa em 1789 – um marco da chegada da burguesia ao poder -, passa pelo Congresso de Viena, pelas Ondas Liberais, pelas unificações, italiana e alemã, e tem seu fim na Primeira Guerra Mundial, em 1914, mudou o pensamento do homem europeu perante a sociedade, a economia, a política e perante o mundo.

Nessa semana vimos o contexto em que é instalada a unificação alemã. Para isso vimos a influência da Áustria (família Habsburgo) na Europa e as transformações que a atual Alemanha passou até a formação da Confederação dos Estados Germânicos.

ANTECEDENTES:

Para entender a unificação alemã, é necessário voltar um pouquinho no tempo, até mais ou menos o século XVII, XVIII.

Voltamos a Baixa Idade Média, mais especificamente no Reino Franco. É nele que Carlos Magno, divide, através de um tratado – o de Verdum – tal Reino entre seus três filhos. Um dos pedaços abriga a atual Alemanha, e se chama Sacro Império Romano Germânico.

É no fim da Baixa Idade Média que uma família austríaca, chamada Habsburgo, passa a tomar poder. A Áustria apoia o crescimento do comércio, e com o Renascimento Comercial, seguido da transformação do mercantilismo como a principal economia da época – que agora já é a Idade Moderna-, ela expande suas fronteiras. A Europa vira o quintal dos Habsburgos, e o Sacro Império faz parte dele.

A combinação lucrativa de absolutismo e mercantilismo do Sacro Império – e de todos os outros territórios austríacos - é apenas abalada quando uma certa fortaleza é tomada e alguns anos depois um general passa a conquistar territórios Europa afora. Traduzindo, com a Revolução Francesa e a expansão territorial – e toda a ideologia que esta trazia consigo - de Napoleão Bonaparte, o Antigo Regime do Sacro Império se vê em apuros.

Eis que surge, em 1806, uma já esperada guerra entre austríacos, russos e também ingleses, contra as tropas de Napoleão. Rússia e Áustria são derrotadas, e esta última perde o Sacro Império para a França, que é agora a Confederação do Reno.

Após inúmeras conquistas territoriais, Napoleão é derrotado na Rússia com o apoio da Áustria e Prússia e vê seus territórios divididos, no Congresso de Viena, entre as monarquias vencedoras Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia. O ex-Sacro Império e ex- Confederação do Reno é agora a Confederação dos Estados Germânicos, dividida entre Prússia e Áustria.

De volta às mãos da Áustria, o território germânico não é mais o mesmo. Ou melhor, o povo germânico não é mais o mesmo. O pouco tempo de dominação francesa foi suficiente para dar ao povo doses microscópicas do que aquela Revolução de 1789 pregava. Está plantada, portanto, a erva daninha no quintal dos Habsburgos: o sopro de liberalismo.

E o resto veremos nas próximas semanas.

Procurando a melhoria na educação.


BRASÍLIA - O Programa Nacional do Livro Didático, do Ministério da Educação (MEC), distribuiu a cerca de 485 mil estudantes jovens e adultos do ensino fundamental e médio uma publicação que faz uma defesa do uso da língua popular, ainda que com incorreções. Para os autores do livro, deve ser alterado o conceito de se falar certo ou errado para o que é adequado ou inadequado. Exemplo: "Posso falar 'os livro'?' Claro que pode, mas dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico" - diz um dos trechos da obra "Por uma vida melhor", da coleção "Viver, aprender".

Outras frases citadas e consideradas válidas são "nós pega o peixe" e "os menino pega o peixe". Uma das autoras do livro, Heloisa Ramos afirmou, em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, que não se aprende a língua portuguesa decorando regras ou procurando palavras corretas em dicionários.

- O ensino que a gente defende é um ensino bastante plural, com diferentes gêneros textuais, com diferentes práticas de comunicação para que a desenvoltura linguística aconteça - disse Heloisa Ramos.

Em nota encaminhada ao "Jornal Nacional", o Ministério da Educação informou que a norma culta da língua será sempre a exigida nas provas e avaliações, mas que o livro estimula a formação de cidadãos que usem a língua com flexibilidade. O propósito também, segundo o MEC, é discutir o mito de que há apenas uma forma de se falar corretamente. Ainda segundo o ministério, a escrita deve ser o espelho da fala.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/14/mec-distribui-livro-que-aceita-erros-de-portugues-924464625.asp#ixzz1MRzEY8Xe



A questão lançada, é a seguinte: Até que ponto isso pode ser bom?
Muitos acreditam que pode estar ligado com o fator para diminuir as diferenças entre as mais variadas classes sociais, mas, aceitar o errado é mesmo o melhor modo? O brasileiro não precisará mais se importar com a sua própria língua?
Talvez, sejam perguntas demais, para um resultado que ainda nem surgiu. Vamos esperar, para ver se a genialidade brasileira, foi por água abaixo mais uma vez.

sábado, 14 de maio de 2011

Impactos do relâmpago



http://www.webartigos.com/anexos/eletricidade-atmosferica.doc


Esta semana debatemos na aula de física sobre o artigo científico que trata sobre eletricidade atmosférica.
Descargas elétricas atmosféricas, mais conhecido como relâmpagos, são intensos clarões de grande extensão provenientes de uma descarga elétrica associada a nuvens de tempestade, além disso, são capazes de produzir intensas correntes e campos eletromagnéticos. Estes relâmpagos ocorrem devido ao acúmulo de cargas elétricas em regiões localizadas da atmosfera, em geral dentro de tempestades.
Devido a grande quantidade de energia liberada durante a descarga as consequencias podem ser desastrosas. Pode ocorrer, por exemplo, colapsos ou desligamentos na rede de distribuição de energia elétrica, incêncios em florestas e outros lugares e até mesmo mortes de seres humanos e de animais.

O pior acidente com relâmpago causou a morte de 79 pessoas no Boeing 707-121 da Pan American World Airlines, em 1963. Todos os 71 passageiros e os 8 tripulantes do Boeing 707-121 da Pan American World Airlines, que partira de Porto Rico e voava para Filadélfia, em 8 de dezembro de 1963, morreram naquele dia. Foram vítimas de uma explosão em pleno ar, provocada por um relâmpago que atingiu o tanque de reserva de combustível da aeronave. No momento da explosão, o Boeing sobrevoava a região de Elkton, em Maryland, Estados Unidos, enquanto aguardava permissão para o pouso. Os efeitos de colisões com raios variam, mas, na maioria dos casos, o dano é pequeno e o risco de explosão, remoto. O maior perigo é o raio atingir, como ocorreu no caso do Boeing da Pan American, a parede do tanque de combustível.
Os raios que atingem a Terra, a cada dia, geram 3,456 trilhões de HP, potência suficiente para levantar um porta-aviões de 200 000 toneladas a uma altura de 30 metros

Algumas curiosidades sobre relâmpagos:
- viajam a velocidades até 30 500km/s (115 000 000 km/h)
- carregam 100 000 Amperes (o suficiente para iluinar uma cidade de 200.000 habitantes durante 1 minuto
- a Terra é atingida 17 milhões de vezes por dia (200 vezes por segundo)
- os homens são atingidos 6 vezes mais do que as mulheres

Eras Geológicas

Esta semana, em Geografia, começamos a estudar as Eras Geológicas. Através de estudos, estima-se que a Terra tenha aproximadamente 4 bilhões de anos. Durante esse tempo o planeta sofreu diversas modificações, que são classificados como essas eras. Sua alternância, foi estabelecida através das alterações significativas do planeta.

Há quatro eras distintas (além da Azoica, onde ocorreu o resfriamento da Terra):

Pré-cambriana: Formação de escudos cristalinos, de minerais metálicos e das rochas mais antigas. Além disso, no Brasil ocorreu a formação das serras do Mar e da Mantiqueira. Surgimento dos primeiros seres vivos.

Paleozóica: Desenvolvimento do processo de sedimentação e formação das bacias sedimentares. Formação de jazidas carboníferas.

Mesozóica: Intensa atividade vulcânica, início da separação dos continentes, formação de petróleo e formação de bacias sedimentares. No Brasil ocorreu também derrames basálticos na região Sul.

Cenozóica: Houve a formação das cordilheiras atuais e intensas glaciações. No Brasil ocorreu a formação de bacias sedimentares terceárias e quartenárias, atividade vulcânica e formação das ilhas vulcânicas. Surgimento dos seres humanos.

Por sua vez, podem ser subdivididas em etapas menores denominadas períodos, e esses, em épocas:
Pré-cambriana → com apenas um período: Pré-cambriano;
Paleozóica → com 6 períodos: Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano;
Mesozóica → com 3 períodos: Triássico, Jurássico e o Cretáceo;
Cenozóica → com 2 períodos: Terciário (épocas – Paleoceno, Eoceno, Oligoceno, Mioceno e Plioceno) e Quaternário (época – Pleistoceno e Recente);
Por definição as Eras Geológicas representam cada uma das grandes divisões do tempo geológico do planeta.

http://www.youtube.com/watch?v=35-ORjErtE0&playnext=1&list=PL54FDF20FBC787529

A contradição do etanol



No Brasil, hoje, é comum falarmos de etanol como combustível. Antes era apenas um planejamento para caso houvesse escassez do petróleo no nosso país. Mas o álcool passou a ser adotado porque foi criado um programa que retivesse o petróleo para futuras gerações. Aqui, o etanol é provido da cana-de-açúcar, enquanto nos EUA é do milho e na Europa da beterraba. Mas todos tem a mesma preocupação de continuar com suas safras, para não se ter um aumento brusco do preço do petróleo nas próximas décadas. Agora, quando falamos no setor sucroalcooleiro, sabemos que ele está popularizado e crescente; para se ter uma ideia, de 1975 a 2000, foram produzidos cerca de 5,6 milhões de veículos movidos a álcool hidratado (informação de: http://republicadobrasil.blogspot.com) e em 2010, o Brasil teve sua safra recorde.
Claro que todas as informações acima comprovam claramente que o álcool usado como combustível renovável move de modo influente na economia brasileira. Mas e as entrelinhas?!

Muitos não sabem a verdadeira trajetória do combustível depositado em seus carros; seu trajeto começa pelas mãos dos trabalhadores das lavouras de cana-de-açúcar, os quais sofrem diariamente para ganharem um salário medíocre. O trabalho é tão degradante que os empregados até morrem ou desmaiam constantemente devido à fome e o cansaço que os consumiram. Sem falar do sol, onde são expostos agressivamente, causando danos na pele e desidratação.


O fato é que os assalariados fazem muito para ganharem pouco. Eles cortam diariamente 12 toneladas de cana-de-açúcar. 12 toneladas! Talvez não tenhamos muita noção de quanto esse peso significa, mas lembrando somente que um elefante adulto pesa cerca de 3 a 5 toneladas; concluímos que o que eles carregam equivale a aproximadamente 4 elefantes diários! Isso é totalmente desumano e desencadeia sérios problemas cervicais e nos joelhos. O pior de tudo é que nem acesso à comida que realmente sustente o trabalho exaustivo eles tem, o que os leva buscar energia em drogas como o crack ou a maconha. Como o ser humano foi capaz de submeter o outro a tantos problemas por tão pouco?



O problema está totalmente relacionado ao sindicado, que são ineficientes em relação às reinvindicações dos trabalhadores: quando pediam melhores condições, o sindicato punia demitindo aqueles que fizeram o pedido da melhoria. Ironicamente, quando o setor cresceu e passou a produzir ainda mais, o salario reduziu em 50%. Ou seja, mais trabalho por menos! O mais triste disso é que os boias-frias só estão participando dessa realidade por falta de outras oportunidades. Esse é mundo capitalista que todos nós estamos vivenciando. Segundo o promotor de justiça Marcelo Goulart, problema é social e também ambiental: “A questão é o padrão de produção agrícola que concentra propriedade e que gera problemas ambientais e sociais além de concentrar riquezas e poder político”. É que acham que o álcool vai ajudar no planeta sendo um combustível alternativo, mas a verdade é que as queimadas e o emprego dos fertilizantes no ambiente podem ser muito mais danosos do que os derivados do petróleo. Até que ponto vamos fingir que esta é a melhor opção? A verdade é que devemos mudar o sistema de produção, e devemos procurar um modo alternativo de agricultura que realmente não seja danoso ao ambiente.


O vídeo abaixo fala sobre a agroecologia - uma opção forte para termos uma relação saudável com o meio ambiente – um projeto que também procura melhorar a renda (assim como a condição de vida) dos trabalhadores rurais:

http://www.youtube.com/watch?v=MmTkVVP2O94

“Ecologicamente correto, socialmente justo, culturalmente aceito e economicamente viável”

terça-feira, 10 de maio de 2011

Índia

Gandhi e a população durante a desobediência civil


Esse bimestre em Geografia estamos estudando sobre a Índia uma sociedade estática (status)”status quo” e divida em castas que são estamentos (camadas) ou “classes sociais” definidas pela profissão,vestimenta e alimentação,são transmitidas por herança paterna .A casta não é lei,porém na Índia é um costume.
Podemos dividir a sociedade Indiana em Brâmanes religiosos,Xátrias militares,Vaixias camponeses e comerciantes,Sudras operários e Dalites ou Haruans(Parias)sem castas ou intocáveis pobres,miseráveis.

O Hinduísmo na Índia é um conjunto de crenças que tem por fundamentos o principio da imortalidade da alma até a sua purificação e o conceito de Karma(=caminho da alma).O Hinduísmo é o disciplinador social e portanto matem o “estados quo” indiano (posição de um individuo ou grupo dentro da sociedade)

O processo de independência Mohandas “Mahatman” (Gandhi):Na década de 30 e 40 ocorre o processo de independência sob a liderança de Mahatman Gandhi que através da desobediência civil ,da resistência pacifica e da não violência consegue a independência da região.Nesse processo houve a fragmentação territorial e conflitos na região de Cashemira entre indianos e paquistaneses .

domingo, 8 de maio de 2011

Notícia da semana: Morte de Osama Bin Laden



Osama Bin Laden é acusado de ser o principal mentor dos ataques as torres do World Trade Center, no dia 11 de Setembro de 2001. O ataque causou a morte de muitos norte-americanos, e desde então os Estados Unidos “caçam” o terrorista. Osama era filho de um milionário da construção civil saudita ele poderia ter sido só mais um desconhecido milionário oriental, entretanto, optou por outros caminhos. Muitos dizem que ao ir para o Líbano estudar o ensino médio, o jovem viveu uma fase cercada de luxúria regada a uísque, carros luxuosos, boates e prostitutas. Mas com o estouro de uma guerra civil no Líbano, foi obrigado a retornar para a Arábia Saudita onde ingressou no curso de Engenharia da Universidade de King Abdul. Bin Laden arrependeu-se profundamente das aventuras no Líbano e, por isso, passou a estudar fervorosamente os valores da religião muçulmana. Ao conhecer líderes muçulmanos que resistiam contra a invasão soviética ao Afeganistão, Osama convenceu-se de que deveria participar ativamente da guerrilha religiosa muçulmana. Com o dinheiro deixado por seu pai de herança ele começou a dedicar quantias extremamente altas ao financiamento dos guerrilheiros do Afeganistão. Ele criou campos de treinamento militar com o objetivo de formar novos guerrilheiros muçulmanos, os campos ganharam o nome de Al-Qaeda, que em árabe significa “a base”. Após o ataque de Saddam Hussein no Kuwait, Osama tenta se aproximar do rei saudita que é quem faz a proteção do país, oferecendo ajuda, o rei gentilmente recusa e se alia aos Estados Unidos, Osama fica inconformado e resolve aproximar-se dos diversos líderes fundamentalistas espalhados pela Arábia Saudita. A partir daí começaram os ataques de Bin Laden. E no dia 11 de setembro de 2001, dois aviões civis foram sequestrados e lançados contra as torres gêmeas do World Trade Center, um dos símbolos da supremacia econômica dos EUA, o atentado foi considerado o maior de todos os tempos e foi noticiado em tempo real por diversas redes de comunicação do mundo, Osama Bin Laden passou a ser o homem mais procurado do planeta. Grandes potências capitalistas passaram a encabeçar uma guerra contra o terrorismo.
E no dia 1º de Maio de 2011, como foi informado, o terrorista e líder da rede terrorista “Al-Qaeda” Osama Bin Laden foi morto por um comando especializado da Marinha dos Estados Unidos.
A confirmação da morte do terrorista veio através de um discurso do presidente Obama, que declarou que “a justiça foi feita” referindo-se ao mal que o terrorista já havia feito. Dias depois a rede terrorista Al-Qaeda também confirmou a morte de seu líder. A imagem acima mostra Osama em novo video apreendido em sua casa (partes do video podem ser vistas no link: http://migre.me/4tLIK). A maior preocupação do momento é a possível vingança da Al-Qaeda.

sábado, 7 de maio de 2011

Gandhi



Essa semana na aula de Geografia, assistimos ''Gandhi''. O filme, lançado no ano 1982, é uma cinebiografia de Mohandas K. Gandhi, ele mostra desde sua fase como um simples advogado até quando se torna o grande líder espiritual da Índia conquistando fama mundial através de seus protestos utilizando a filosofia da não-violência. O filme foi vencedor de 8 Oscar, incluindo Melhor Ator para Ben Kingsley, Melhor Diretor para Richard Attenborough e Melhor Filme.

Gandhi nasceu no dia 2 de Outubro de 1869 em Kathiawar, estado de Porbunder, na Índia. Fazia parte da classe média, estudou direito em Londres e em 1892 foi para a África do Sul, onde iniciou seu movimento pacifista; anos depois voltou para Índia. Ele era Pregador da chamada não-violência e tentava libertar a Índia dos britânicos, Gandhi nao queria nada alem de que seu país fosse livre, que a população não fosse escravizada e que tivessem direitos iguais, sem discriminar sexo, raça ou religião. Em sua jornada, Gandhi foi preso por organizar uma greve contra aumento dos impostos foi libertado anos depois, mas acabou sendo morto em 30 de janeiro de 1948, aos seus 78 anos, por um hindu.

Trailer do filme: http://www.youtube.com/watch?v=mVwCeGxTN-A

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Unificação Italiana

Estamos aprendendo em história sociológica com a professora Alessandra a Unificação Italiana, um marco muito importante na história do país. O resumo foi feito através de anotações em aula e decidimos postá-lo para servir de apoio para todas as pessoas que se interessarem pelo assunto.

A Unificação Italiana foi um processo que ganhou forças devido aos movimentos franceses (primeira e segunda onda liberal, por exemplo), marcou o avanço do liberalismo, do nacionalismo e pôs um fim no absolutismo monárquico na Itália.

Antes da unificação, a Itália era dividida em três partes: Piemonte-Sardenha (território independente, industrializado e progressista, localizado ao norte e governado por liberalistas; pelo rei Vítor Emanuel II, que possuía um poder mais figurativo e pelo Conde Cavour, ministro do rei e a "cabeça" do reino), Estados Papais (território localizado no centro e protegido pela França), Reino das duas Silícias (local agrário, localizado ao sul e dominado pelos Bourbons) e os Estados Austríacos (também ao norte, muito influente nas fronteiras).

Conde Cavour pensava no projeto de unificação da península itálica (queria unificar todos os reinos e instalar uma monarquia constitucional) porque este processo seria muito importante para o desenvolvimento da economia capitalista na região. Seu projeto ficou conhecido como Risorgimento, um movimento mais limitado à política das classes sociais mais altas. Já Giuzeppe Garibaldi desenvolveu um projeto republicano e popular que ia em busca da república e que ficou conhecido como Camisas Vermelhas. Ambos projetos são liberais, nacionalistas, e procuram a unificação da Itália. Todavia, o Risorgimento inspirava-se na primeira onda liberal e os Camisas Vermelhas na segunda, por fim, um movimento acabou ajudando ao outro.

Em 1849, Conde Cavour decide atacar a Áustria com o exército piermontes e com o apoio da França, em troca disto, o ministro cedeu os territórios de Nice e de Savóia aos franceses. Os territórios da Lombardia (norte) foram anexados a Piemonte-Sardenha no final da guerra. A próxima etapa seria conquistar os Estados Papais (já que o movimento do Conde se dava de cima para baixo), porém surge um problema: a França protegia os Estados Papais mandando tropas militares porque Luís Bonaparte precisava de apoio popular para acumular mais poder em suas mãos, e ele conseguia isto através do apoio da igreja. Depois de conversas entre o papa e Luís, o sobrinho de Napoleão decidiu deixar de apoiar Piemonte-Sardenha e continuar com sua aliança com a igreja. Enquanto isso, no sul, Garibaldi estava fazendo unificações, no entanto, com o apoio popular. Em 1861, Giuzeppe conquista todo o reino das duas Silícias e algumas partes das terras da igreja. Os dois revolucionários se encontram em Nápoles e após discussões, Garibaldi abriu mão do seu projeto pois percebeu que o movimento do Conde Cavour era mais favorável à unificação italiana, já que o norte possuía exército, seguia a tendência: era industrializado e podia fazer com que a Itália se desenvolvesse. Percebeu também que se entrasse em conflito com o ministro, ele iria enfraquecer o movimento.

Em sequência, o rei Vítor Emanuel passou a ser rei de toda a Itália com exceção de parte dos Estados Papais e de Veneza (que ainda estava sob domínio Austríaco). A conquista desses territórios se concretizou somente após a unificação alemã.

Unificação Italiana e o Brasil

Devido as guerras, o governo brasileiro forneceu subsídios para que os italianos imigrassem para o Brasil (com interesse do trabalho deles nas lavouras de café, já que muitos possuíam experiência nas lavouras de uva. Além da mão de obra, os italianos trouxeram ideologias para o país, o que foi muito importante pois possibilitou o surgimento das lutas sociais e dos sindicatos.

Postado por Grupo 2

terça-feira, 3 de maio de 2011

The Story of Stuff

Este vídeo foi passado em duas aulas de História sociológica para mostrar-nos os processos realizados pela indústria. O vídeo é analisado de forma crítica demonstrando realmente o que ocorre em cada etapa de produção e o quão prejudicial ao meio-ambiente devido a poluição, lixo, elementos tóxicos gerados a partir da exploração da matéria-prima. Mostra também, a exploração patrão-funcionário, onde o primeiro visa apenas uma mais-valia ("lucro") enorme, enquanto o segundo o salário que receberá para sustentar sua família. Vale a pena assistir-lhe para ter uma noção do que ocorre e tirar conclusões próprias.