E essas ameaças já estão sendo cumpridas: o grupo militante bombardeou o comboio do consulado norte-americano, sitiou uma base naval e explodiu cadetes paramilitares no Paquistão, que o Taleban vê como uma marionete dos EUA e que Washington avalia como indispensável na guerra contra os militantes.
Omar Khalid Khorasani, principal comandante do Taleban em Mohmand, concordou em responder a questões enviadas pela Reuters e gravá-las em DVD. O vídeo começa com ele e alguns associados sentados no chão de uma casa com paredes de barro, comendo pedaços de manga e fazendo piadas. Ele, então, fica sério e começa a falar sobre as intenções do grupo terrorista.
Algumas ameaças: uma aliança solta entre dúzias de grupos, o Taleban intensificou a sua batalha contra o Estado em 2007, depois de uma sangrenta incursão do Exército na mesquita vermelha de Islamabad, que era controlada pelos seus aliados. Sentado com uma pistola na cintura e com dois colegas com rifles AK-47 ao seu lado, Khorasani disse que a morte de Bin Laden não vai desmoralizar o Taleban. Na verdade, criou uma "nova coragem" nos militantes, disse o principal comandante do Taleban em Mohmand. "A ideologia que nos foi dada por Osama Bin Laden e o espírito e a coragem que ele nos passou para combater os infiéis no mundo estão vivas", disse Khorasani, usando a tradicional calça larga e túnica, com um chapéu com topo redondo. Ele descreveu Ayman Al-Zawahri, o ex-médico egípcio que deve ser o sucessor de Bin Laden, como o "chefe e líder supremo" do Taleban do Paquistão.
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